quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Curiosidades


Brasil tem 130 espécies animais ameaçadas de extinção:


 O Brasil tem hoje, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), um total de 130 espécies e subespécies ameaçadas de extinção. Destas, 96 são insetos, como abelhas, besouros, formigas, borboletas, libélulas, mariposas, e as 34 restantes são outros invertebrados terrestres, como aranhas, opiliões, pseudoescorpiões, gongolos, caracóis, minhocas, entre outros.
Esses animais se encontram distribuídos por diversos Estados, como São Paulo, Brasília, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Goiás, Pernambuco, Mato Grosso, Pará e Paraíba, Mato Grosso do Sul e Amazonas, Acre, Rondônia, Ceará e Alagoas.
A situação mais grave dentre todos os animais citados é a de quatro espécies que já entraram na lista do Ibama como extintas: a formiga Simopelta minima , que vivia na Bahia, a libélula Acanthagrion taxaense , do Rio de Janeiro, e as minhocas Fimoscolex sporadochaetus (conhecida como minhoca branca) e Rhinodrilus fafner (minhocuçu ou minhoca gigante), que viviam em Minas Gerais.
A mais recente lista de animais ameaçados divulgada pelo Ibama (2003 e 2004) reúne ao todo 632 espécies/ subespécies dentre animais terrestres e aquáticos. Em 2006, o IBGE já havia lançado o mapa das aves ameaçadas; em 2007, divulgou o mapa de mamíferos, anfíbios e répteis; e ainda neste ano de 2008 deve publicar o último mapa da série, com informações sobre peixes e invertebrados aquáticos.
Segundo dados do Ibama, o conjunto de espécies de fauna e flora brasileiras vem sendo destruído gradativamente o que, ainda segundo o órgão, afeta, inclusive, na economia do País. Os principais motivos para essa destruição seriam a caça predatória, a poluição e a perseguição a espécies raras, de alto valor comercial.
Os estudos sobre a fauna sob risco de extinção vêm sendo realizados pelo IBGE desde o fim dos anos 1980, fundamentalmente com base nas listas do Ibama e complementados por informações levantadas em diferentes instituições de pesquisas e na literatura especializada.
Esses estudos produzem informações que são armazenadas no banco de dados dos cadastros de fauna.
A vegetação brasileira
No território brasileiro existe uma enorme variedade de plantas e animais.
Eles são muito importantes para o equilíbrio da natureza.
Mas também são importantes para o homem que se utiliza deles para sua própria vida.
A vegetação participa da biodiversidade do nosso planeta.
São muitas as aplicações dos vegetais na alimentação, medicina, vestuário, habitação e na atividade industrial.
É um hábito antigo do homem fazer uso das plantas. Com o passar do tempo, acabamos descobrindo que muitos vegetais, além de atenderem às nossas necessidades básicas de alimentação e de abrigo, podiam também ser utilizados para curar doenças.
Com os avanços tecnológicos, passamos a usar mais e mais substâncias medicinais vindas dos vegetais, trazendo novas oportunidades de cura e melhoria da nossa qualidade de vida.
E ainda há muito há ser estudado sobre a nossa flora.
Alguns exemplos:
Madeira
A madeira é usada nas construções, na fabricação de embarcações, na carpintaria e marcenaria (móveis, embalagens, torneados, cabos de ferramentas), na confecção de materiais esportivos, de instrumentos musicais e para decoração em geral. Hoje em dia sabemos que a derrubada de árvores deve ser fiscalizada, pois por causa da falta de controle, muitas espécies que forneciam madeiras belas talvez nem existam mais num futuro próximo.
As madeiras mais utilizadas são da cumarurana, da cana-brava, do jatobá, da carnaúba e do ipê-amarelo.

Fibra
A fibra é extraída de diversas plantas e utilizada no artesanato (de cestos, chapéus, peneiras) e na fabricação de tecidos, redes, cordoaria e tapetes. É extraída da carnaúba, do jatobá, do olho-de-boi, do cipó-de-beira-mar, do cipó-de-canoa.
Celulose
É o principal formador da fibra e sai principalmente da polpa da madeira para a composição do papel. A celulose é extraída da carnaúba, da timbaúba, do ipê-amarelo, do umbu, da fruta-de-cutia.
Óleos essenciais
Os óleos essenciais são também chamados de óleos voláteis e saem das plantas aromáticas como amburana, capim-limão, canela-silvestre, babaçu, pau-rosa e caju. Têm sabor e aroma agradáveis, por isso com essas plantas fabricamos perfumes e produtos de beleza. Na fabricação dos remédios e do fumo os vegetais também dão o sabor.
Alimentos
Como alimento humano, cada vez mais espécies de vegetais vão sendo introduzidas na nossa agricultura e passam a ser utilizadas na nossa alimentação. A maior parte dos vegetais também serve de alimento para os animais.
Comer alimentos de origem vegetal é muito importante para nossa saúde. Milho, caju, mangaba, babaçu, tamarindo, macaxeira e amendoim são alguns exemplos.
Vegetais tóxicos
É chamado de tóxico o vegetal que tem uma substância que envenena. Ele é útil na fabricação de remédios para matar insetos, ratos e carrapatos.
Fármacos
Os fármacos são os vegetais utilizados para fabricar remédios e podem ser extraídos de qualquer parte da planta. Alguns vegetais que fornecem substâncias para a produção de fármacos: a cabreúva, o anjico-branco, a erva-pombinha, a lágrima-de-jó, o jacarandá.



Você sabia?
* O Pantanal é a maior área alagável das Américas.seu cenário frequentemente confundido com o pântano se diferencia pelo ciclo de cheias e secas da região.
* Enquanto o Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil comemoram o Dia da Árvore em 21 de setembro, pois nessas áreas o período chuvoso tem início com a primavera, no Norte e Nordeste a data é festejada em março, coincidindo com a estação chuvosa. O Decreto 55.795 de 24 de fevereiro de 1965 é que determina a última semana de março como período para a realização da Festa Anual das arvores.
* A grande parte da biomassa animal é composta por invertebrados, isto é, o peso de todos os animais que não tem vértebras, é muito maior que a de todos os Vertebrados somados.
* A cidade de Santos (SP) tem o maior jardim de praia do mundo (218.800 m²) que molduram as praias com 1.746 espécies vegetais, reconhecidos pelo Guinness Records.Clique aqui para visualizar a notícia oficial.
* Durante muitos anos, o ácido fórmico, usado no tratamento de reumatismo e artrite, era extraído de espécies de formigas adultas do gênero Formica.

Fonte: http://www.floraefauna.com/curiosidades.htm
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/brasil/fauna-e-flora-brasileira.php http://faunabrasileira.wordpress.com/

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

A relação entre a Urbanização e o Meio Ambiente



De modo geral é nas grandes cidades que se manifestam os maiores problemas ambientais, muito mais frequentemente que no meio rural ou nas pequenas cidades. Os problemas que surgem nos grandes centros urbanos trazem muitas conseqüências que interferem no meio ambiente de todo o planeta, afetando a flora, a fauna, o clima o relevo e a hidrologia. Os ambientalistas buscaram s causas dos grandes problemas ambientais que enfrentamos hoje, e encontraram na urbanização e na formação dos grandes centros urbanos a base de alguns dos mais importantes impactos ambientais do mundo contemporâneo. Neste artigo nós vamos tratar sobre os impactos ambientais causados pela urbanização e suas conseqüências, além de outras informações importantes a respeito do assunto.


Conceituando a Urbanização:


Diversas ciências estudam a urbanização de acordo com as formas como ela se processa, a antropologia, a geografia e a sociologia, cada uma propondo uma abordagem acerca do problema do crescimento dos assentamentos urbanos. Assim a urbanização pode ser considerada um processo em que uma determinada localidade sofre uma transformação, perdendo suas características rurais e ganhando características urbanas, essa transformação está usualmente associada ao desenvolvimento da tecnologia e da civilização. Sob a perspectiva demográfica podemos dizer que a urbanização acontece quando há o deslocamento em massa das populações rurais com destinos a agrupamentos urbanos. Outro conceito aplicado ao termo urbanização é a ação de dotar uma determinada área de infra-estrutura, ou seja, equipamentos e serviços destinados a garantir a qualidade de vida da população, como transportes, esgotos, saúde, educação, água, eletricidade, etc.urbanização pode ainda ser entendido como o crescimento físico de uma cidade.


O Homem a transformação do Ambiente Natural:





Desde os primórdios da civilização o homem transforma o meio onde vive, para satisfazer suas necessidades físicas e naturais, desmatou florestas, fez fogo, construiu casas e abrigos, plantou lavouras e pastagens, canalizou a água, domesticou animais, e ao longo do tempo cada vez mais foi transformando o ambiente natural. Se no inicio as necessidades que serviam como móvel para essas transformações eram a própria sobrevivência, ao longo do tempo essas necessidades passaram a ser outras, e o homem passou também a buscar o conforto e a comodidade. Atualmente vemos nas grandes cidades e nas metrópoles uma demonstração da capacidade do homem de transformar o ambiente em que vive.


Problemas Ambientais decorrentes da Urbanização:
A urbanização traz importantes impactos ao meio ambiente, especialmente nas grandes cidades, onde a flora, a fauna, o relevo, as fontes de água e o clima sofrem alterações significativas, resultando na poluição e na degradação ambiental, além de outros problemas como a poluição sonora, a poluição visual, a poluição das águas, do solo e da atmosfera, os esgotos, os resíduos industriais e a produção de grandes volumes de lixo. O impacto ambiental causado pela urbanização é um dos maiores desafios das autoridades mundiais deste século.


Fonte: (http://meioambiente.culturamix.com/natureza/impactos-ambientais-da-urbanizacao)

O Início do Desmatamento no Brasil



O desmatamento, também chamado de desflorestamento, nas florestas brasileiras começou no instante da chegada dos portugueses ao nosso país, no ano de 1500. Interessados no lucro com a venda do pau-brasil na Europa, os portugueses iniciaram a exploração da Mata Atlântica. As caravelas portuguesas partiam do litoral brasileiro carregadas de toras de pau-brasil para serem vendidas no mercado europeu. Enquanto a madeira era utilizada para a confecção de móveis e instrumentos musicais, a seiva avermelhada do pau-brasil era usada para tingir tecidos.
Desmatamento na Amazônia e na Mata Atlântica
Desde então, o desmatamento em nosso país foi uma constante. Depois da Mata Atlântica, foi a vez da Floresta Amazônica sofrer as consequências da derrubada ilegal de árvores. Em busca de madeiras de lei como o mogno, por exemplo, empresas madeireiras instalaram-se na região amazônica para fazer a exploração ilegal. Um relatório divulgado pela WWF ( ONG dedicada ao meio ambiente ) no ano de 2000, apontou que o desmatamento na Amazônia já atinge 13% da cobertura original. Uma pesquisa da revista Science (publicada em julho de 2012) alerta que até 2050, poderá ocorrer a extinção de cerca de 80% das espécies animais (anfíbios, mamíferos e aves) em áreas que sofreram desmatamento. 
O caso da Mata Atlântica é ainda mais trágico, pois apenas 9% da mata sobrevivem a cobertura original de 1500. Várias espécies animais e vegetais já foram extintas nestes últimos séculos em função do desmatamento na Mata Atlântica.
Embora os casos da Floresta Amazônica e da Mata Atlântica sejam os mais problemáticos, o desmatamento ocorre nos quatro cantos do país. Além da derrubada predatória para fins econômicos, outras formas de atuação do ser humano tem provocado o desmatamento. A derrubada de matas tem ocorrido também nas chamadas frentes agrícolas. Para aumentar a quantidade de áreas para a agricultura, muitos fazendeiros derrubam quilômetros de árvores para o plantio.

Definindo extinção:

Definindo extinção:
Sei que deve saber, mas a infeliz da extinção é quando não sobra nenhum da espécie pra contar a história. Não importa se é planta, pássaro, crustáceo ou até uma pedra preciosa, se foi o último indivíduo da espécie a morrer, quebrar, virar cinzas, pronto… Mais um extinto do Universo.
Nós seres humanos também seremos extintos um se dia se continuarmos a tratar do nosso planeta da forma ridícula como tratamos hoje.
Falando dos animais, principalmente aqui no Brasil, que é o tema desse artigo, são 17 ao todo o número dos que estão correndo perigo de sumirem do mapa,

A maioria das aves do Brasil está sendo ameaçada em extinção pelo fato de serem bonitas e coloridas o Brasil é um dos países que mais possuem aves no mundo e o que está deixando que suas aves seja ameaçado em extinção também, as aves brasileiras tem um enorme potencial de beleza existe leis que protegem os animais de serem extintos mais deixa a desejar.

Aves ameaçadas de extinção no Brasil

Anodorhynchus glaucus (Glaucous Macaw)
Arara-Azul-extinçãoA Arara Azul é um animal da classe das aves e aparece como um animal criticamente em perigo de extinção, tanto que no ano de 1994 esse animal já era dado com extinto, mas depois de alguns anos ele voltou a dar as caras.
Ela é criada em cativeiro visto que os da sua espécie são pouquíssimos. Existem propostas de financiamento para que possam voltar com esse animal em estado selvagem, mas até agora sem sucesso.
Qualquer população remanescente desse animal é considerada minúscula, já que faltam dados confirmados desde 1960.
Antilophia bokermanni (Araripe Manakin)
Antilophia-bokermanni-extinçãoO Soldadinho-do-araripe é outro passarinho que habita a lista de animais que podem ficar extintos. Na escala, está como a Arara Azul: criticamente em perigo de extinção. Está nessa lista desde o ano 2000 e continua infelizmente até hoje.
No ano de 2006, a população estimada era de 800 indivíduos com base de dois anos consecutivos de censo.
A espécie começou a aparecer na lista em 1998 desde que encontradas nos municípios de Crato, Barbalha e Missão Velha, todas cidades da escosta do nordeste, na Chapada do Araripe, sul do Ceará.
Calyptura cristata (Kinglet Calyptura)
Tietê-de-coroaTietê-de-coroa pode ser classificado como criticamente em perigo porque sua pequena população, conhecida por apenas uma localidade na década de 90, ficou quase 100 anos de registro confirmado.
Acontece que essa ave se recusa a extinção. Apesar de não ser o seu habitat natural, essa ave vive em uma área restrita ao norte do Rio de Janeiro. Apesar de vários rumores e relato sobre a aparição dessa espécie no século 19, não foram registrados nenhum evento durante o século 20 até que foram observadas na Serra dos Órgãos em outubro de 1996.Foram feitas buscas na Reserva Ecológica Guapiaçu, a área de Teresópolis e localidades próximas, mas nada foi constatado.
Desde 1996, depois de 100 anos, que foram vistas pela última vez, se existir 50 indivíduos da espécie é muito. Na foto acima é um empalhado, talvez nem seja um original.
Celeus obrieni (Kaempfer’s Woodpecker)
Pica-Pau-do-ParnaíbaContinuando com a lista de espécies de animais praticamente extintos no Brasil, o Pica Pau do Parnaíba é mais um pássaro que corre esse sério perigo.
Depois de quase 80 anos sem aparecer, o Pica Pau do Parnaíba voltou a ser relatado em vários locais através de uma grande escala. As esperanças para esse animal são boas, é provável que daqui uns anos ela até melhore sua classificação na lista vermelha, mas por precaução é bom manter uma estimativa assim já que possui uma população extremamente pequena.
Desde 2007, a população está entre 50-250 indivíduos maduros. Se encontra em criticamente em perigo de exticão.
Claravis godefrida (Purple-winged Ground-dove)
pararu-espelhoO Paruru, Pomba-espelho ou ainda Pararu-espelho é uma ave que se encontra criticamente em perigo de extinção. Essa espécie é muito rara.
Faltam muitos registros na última década da população desse animal e deve-se imaginar que continua em declínio o número deles devido à contínua perda de habitat natural. Essa é a razão por ser listada como criticamente em perigo de extinção. Está na lista desde o ano de 2004.
A população é estimada em menos de 250 indivíduos com base no fato que houve apenas um pequeno número de avistamento dessa espécie nos últimos 20 anos. E ainda sim, sempre que foram vistos, nunca foram em bando de mais de 5 indivíduos (historicamente, bandos de 100 indivíduos foram relatados).
Columbina cyanopis (Blue-eyed Ground-dove)
Columbina cyanopis rolinha do planaltoÉ protegido pelas leis aqui do nosso país e possui várias ocorrências na Serra das Araras. Os parques nacionais daqui abrangem áreas relativamente grandes de habitats de prados aptos do cerrado, local de onde sobrevêm as Rolinhas-Brasileiras ou Rolinha-do-Planalto.
Devido a diminuição do Cerrado, a população dessa outra ave brasileira tende a diminuir cada vez mais. Já não possui muito, logo não existirão mais. População está estimada entre 50-249 índividuos.
Não se sabe o porque que estão em estado crítico de extinção, visto que a até recentemente, seu habitat era grande, a principal teoria é mesmo a diminuição do Cerrado.
Conothraupis mesoleuca (Cone-billed Tanager)
Tie-bicudoEstava dada como extinta até o ano de 2004 quando foi encontrada novamente, por acaso, no Parque Nacional das Emas e desde então tem sido encontrada ao longo do Alto Rio Juruena. Na mesma semana em que foi encontrado o macho, também foi visto uma fêmea, algo que nunca tinha acontecido entre os pesquisadores. Embora esses fatos tenham ocorrido, não é difícil de imaginar que a população da espécie é acentuadamente pequena e por essa razão que a espécie se encontra Critically Endangered, criticamente em perigo de extinção.
O tiê-bicudo, é negrinho com aquele brilho verde, sabe? No meio do peito e a barriga são brancos, a parte de dentro da asa também é branca sem esquecer-se do bico. Os pés são pretos.
Falando em números, é bastante improvável que a população seja inferior a 50 indivíduos. Só no Alto Rio Juruena, no Mato Grosso, a população chega a ser de mais ou menos 100 indivíduos. Por precaução os números variam de 59-249 espécies maduros, mas o trabalho de campo ainda pode muito bem mostrar que há mais do que isso, felizmente.
Cyanopsitta spixii (Spix’s Macaw)
Ararinha-azulVeja só que ave linda que é a Ararinha-Azul! Embora existam vários cativeiros que existam esses animais, o último indivíduo conhecido na natureza desapareceu no final de 2000, e assim se tornou extinta, principalmente como resultado da captura para o comércio, mais a perda de seu habitat. No entando, ainda não pode ser presumido que a espécie está extinta da natureza até que todas as áreas potenciais de seu habitat forem cuidadosamente pesquisadas.
Qualquer população remanescente é provável que seja muito pequena, e por isso ela é tratada e classificada como Criticamente em Perigo de Extinção, mas lembre-se é possível que esse animal já esteja extinto.
O Parque Nacional da Serra da Capivara é um desses locais, e ainda fornece alguma esperança as espécie que possam existir por lá.
Eleoscytalopus psychopompus (Bahia Tapaculo)
Macuqinho-baianoO Macuquinho-baiano foi recentemente descoberto e hoje a ocorrência desse animal é entre 15 a 200 metros em uma área muito restrita do estado da Bahia, entre o Rio Jequitinhonha e o Rio Jequiriça. Vem sofrendo perca de seu habitat e essa é uma das razões do Macuquinho-baiano estar nessa situação. No entanto, recentemente, tem sido encontrado em mais quatro municípios, e conseqüentemente, se a população aumentou, pode levar a sua desclassificação do Criticamente em Perigo de extinção.
Em 2006 foi feito um senso para ter uma noção da população estimada dessa espécie e chegou-se a conclusão que no município de Una, o número ficou entre 64-68 pares, média de 125 indivíduos, mas desde que foram registrados em novos locais, bem como no habitat antigo, mesmo que degradado, a tendência é um aumento na população total em um futuro próximo.
Leptodon forbesi (White-collared Kite)
Gavião do pescoço brancoO belo Gavião de pescoço branco, nativo do nerdeste brasileiro, com maior população em Pernambuco também faz parte da lista das aves ameaçadas em extinção. Sua população é extremamente pequena e sabe-se que em sete locais dentro de um pequeno território estão espalhadas essas aves, mas são muito fragmentadas.
Trabalhos de pesquisas realizadas nos estados de Alagoas e de Pernambuco registraram 21 pares e estimam uma população total de 50 pares, totalizando mais ou menos 100 indivíduos adultos. A pesquisa foi realizada em 2007 e o animal se encontra Criticamente em Perigo desde o ano 2000.
Pouco se sabe sobre o Gavião do pescoço branco, aparentemente habita florestas úmidas em altitudes de até 600 metros, mas não há muitos dados sobre sua alimentação e reprodução.

Fonte: (http://clikaki.com.br/aves-ameacadas-de-extincao-no-brasil/)